Nossas missionárias







AUGUSTA LINS

Nasceu em 01 de agosto de 1927, na cidade de Cajazeiras-PB, filha de família extremamente católica (era a nona filha). Era aspirante para ser freira no convento da mesma cidade natal. Aceitou o evangelho em 1940. Em um trabalho evangélico que havia em Coremas. E em 1943 foi para o Betel Brasileiro onde fez o curso teológico.
Trabalhou em 1946 como Missionária, numa Sociedade de homens da Igreja Evangélica que tinha como nome “Exército de Redenção”, hoje Missão Evangelizadora do Nordeste.
Em 1947 foi trabalhar como professora e Missionária numa Igreja Presbiteriana em Rodeador, perto de Itabaiana-PB, onde passou três anos.
Trabalhou com os Missionários americanos em 1950, no Juazeiro do Ceará.
Em 1951, trabalhou no Exército de Salvação, fez novamente o Seminário no Colégio de Cadetes do Exército de Salvação.
Trabalhou em Campos, RJ; Jacutinga, sul de Minas; São Paulo, no “Lar das Moças” (Mães solteiras); Bangú, Rio de Janeiro; Pelotas, Rio Grande do Sul; Joinville, Santa Catarina, onde adoeceu e foi desenganada pelos médicos e veio embora para morrer em casa dos seus pais (agora residindo em Campina Grande,PB).
Por ocasião da visita do pastor Manoel de Melo, por meio de Jesus Cristo, foi curada e logo vai trabalhar em Patos, PB., onde passou três anos como Missionária da Igreja local.
Voltou para Campina Grande, desta vez veio para cuidar de sua mãe que sofrera uma trombose.
Trabalhou na Cruzada ABC em Campina Grande-PB, como coordenadora fazendo o trabalho de evangelização nas salas de aulas nas Escolas em todo bairro da Liberdade e Cruzeiro. Sempre membro da Igreja Congregacional Central de Campina Grande.
Em 1964, trabalhou como Missionária da 2ª Igreja Congregacional, na época, ela organizou o Coral , a União Feminina e a Mocidade daquela Igreja.
Trabalhou na Congregação de José Pinheiro, onde fez o mesmo trabalho da Igreja anterior.
Ocupou a presidência do departamento feminino da União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil (parte setentrional). Em 1967, por
ocasião dos Congressos dos Departamentos da União Feminina e União de Mocidade.
Foi batizada com o Espírito Santo e logo foi eliminada como membro da 3ª Igreja , pois era uma Igreja tradicional.
Trabalhou como Obreira no campo da MEN em Areia, Alagoa Nova, esperança, Sossego, Maliça e Serra Branca.
Em 1976, resolveu fazer a Faculdade – Estudos Sociais, Plena em Geografia e Pós-Graduação em História e Geografia.
Em 1979 ensinou em vários Colégios, trabalhou como obreira itinerante do Departamento Feminino.
Com a segunda chegada do Exército de Salvação em Campina Grande, cooperou com o mesmo até o ano de 1992.




DORCAS BARROS SILVA

Dorcas Barros Silva, nasceu em 24 de janeiro de 1927, na cidade de Campina Grande-PB. Filha de Balbino Barros Silva e Maria Barros Catão.
Nasceu na família de Deus em 1935, quando aceitou Jesus como seu Salvador. Foi batizada nas águas aos quinze anos, em sua Igreja e aos trinta e três anos ingressou para o Seminário (1960) onde permaneceu estudando e trabalhando até dezembro de 1967.
Em janeiro de 1968 a junho de 1969, servindo a Deus na região do Nordeste através da Aliança (AIECB).
A partir de Julho de 1969 trabalhou como obreira itinerante Interdenominacional.
Este é o roteiro geral, traços ligeiros de sua vida até a sua chamada a glória celestial.
Ela louva a Deus pelo lar onde Deus lhe fez nascer, pelos pais, membros ativos da Igreja Evangélica Congregacional de Campina Grande, de quem aprendeu a amar e temer a Deus desde a tenra idade e a caminhar nas sendas celestes, servindo a Deus com sinceridade e lealdade.
Na infância ainda, aos oito anos de idade aceitou Jesus como seu Salvador num culto doméstico, juntamente com seu irmão Salatiel.
Cresceu dentro de sua Igreja Congregacional em Campina Grande (Central), participando das programações desde cedo, Natal e outras comemorações evangélicas em suas variadas datas.
Muitas vezes como criança, foi abordada por irmãos que falavam do potencial de sua voz.
Sua mãe contava-lhes vez por outra, que ao achar-se grávida dela, pedia a Deus que lhe desse voz para louvá-lo e que desde já consagrava-a a Deus. Consagrou a voz, consequentemente consagrou a vida.
Na adolescência e juventude, e até aos trinta e três anos de idade, agradou ao Senhor fazer-lhe participar ativamente das Sociedades de sua Igreja – Coral Robert Kalley, UAF, UMEC e na EBD., ora como oradora, secretária, líder de Departamentos e Professora da EBD com a primeira classe de jovens. Em várias oportunidades, como Delegada em Congressos de sua UMEC.
Foi na participação de Congresso e Retiros Espirituais que o Senhor chamou-lhe para o ministério, entre os anos 1949-1960. Dez anos de resistência, correspondem a dez anos de lutas, tristezas, perdas de entes queridos, até que, sob a palavra de Jeremias 6.8 rendeu-se para servir ao Senhor com tempo integral debaixo de muita convicção e quebrantamento, entrega total.
Deus lhe aceitou com muito amor e carinho. Assumiu toda responsabilidade, também total e tem provado isto para Sua glória.
De abril de 1960 a dezembro de 1967, esteve ligada ao I.B.B. em João pessoa-PB, entre estudos e trabalhos. Deus alargava os horizontes espirituais, dentro e diante dela.
Nesse tempo, teve o privilégio de estar na Presidência do Departamento Regional da União de Auxiliadora Feminina do Nordeste Setentrional, UIECB, exercício 1964-1965. O Congresso realizou-se em Alagoa Grande sob grande benção de Deus, resultado de um ano inteiro de oração. O Senhor abençoou grandemente.
Em 1967, fez-lhe transbordar das bênçãos do espírito do Senhor. Tomou-a pela mão, alargou o seu coração para caber a Sua Igreja. Ainda trabalhou por Sua graça como obreira itinerante, agora na AEICB, entre 1968 a junho 1969. De julho de 1968 a junho de 1969, como itinerante e presidente do Departamento Geral feminino, testemunho da graça e poder de Deus, no desenrolar ou exercício da obra em mãos. Foi neste Congresso em João pessoa, que despediu-se da região, para trabalhar com o povo de Deus, sem, cor denominacional. Houve choques de incompreensões, mas Deus encarregou-se de falar com os seus servos.
Partiu, então como Congregacional para uma nova etapa de ministério, neste Brasil imenso, e sob a direção do Espírito de Deus, alcançando mais de vinte e duas nações.
Amava os Congregacionais e as demais denominações como participantes do Corpo de Cristo Jesus e dizia: “O teu Deus é o meu Deus, o teu povo é o meu povo, onde quer que fores eu irei, onde quer que morras ali morrerei eu”.
Conferências de Despertamento Espiritual, Conferências de Missões, Congressos, Retiros Espirituais, ao seio da Igreja do Senhor Jesus, eis a vida da Missionária que tem berço Congregacional.
Grandes compensações – milhares de vidas salvas, vidas chamadas e integradas em ministérios diversos, Pastores e Missionários(as) que lhe surpreenderam muitas vezes aqui e ali, testemunho de como o Senhor os chamou “através daquela mensagem, daquele momento, etc”.
Se alegrava em ver a semente plantada, germinando e dando frutos para a Glória do Senhor.
Dizia ela: “Á Ele, só a Ele, minha gratidão, adoração e louvor, porque tudo é d’Ele e para Ele”.




LÍDIA ALMEIDA DE MENEZES

Lídia Almeida de Menezes nasceu em 14 de abril de 1930 no Município de São José de Piranhas, no Sertão do estado da Paraíba. Teve sua experiência de conversão a Cristo aos treze anos de idade. Estudou durante quatro anos em João pessoa, no Instituto Bíblico Betel – um internato para moças mantido pela Missão UESA.
Formou-se em teologia em 1948, e logo iniciou suas atividades de Missionária no Sertão onde nasceu.        A seguir, de 1950 a 1957 atuou como presidente da Federação de Jovens do Nordeste e como obreira itinerante da União das Igrejas Cristãs e Congregacionais do Brasil. Esteve durante três anos em Anápolis, atuando como professora do Instituto Bíblico Goiano e lecionando Geografia e História Geral, no Colégio Couto Magalhães. Em 1960, voltou a morar em João Pessoa e ingressou no antigo Betel como professora. Também neste ano foi nomeada professora do estado, para a cadeira de Geografia, e, em 1963, assumiu a direção do Programa Estadual de Educação de Adultos. Ainda como diretora de Educação de Base da Paraíba, em 1968, fundou o Betel Brasileiro, onde serviu ao Senhor e a comunidade evangélica brasileira até o fim dos seus dias.
O seu ministério de quarenta e cinco anos a serviço do Rei, tem a marca do bom testemunho cristão. A sua vida é motivada por uma fé operosa, em sincero compromisso com deus, em permanente dependência do Espírito Santo e em crescente amor por missões. De espírito jovem, dotada de uma facilidade de comunicação e confiante no potencial da juventude brasileira. Como educadora incansável. Lídia Almeida tem investido sua vida no treinamento bíblico de centenas e centenas de alunos. Toda a sua ênfase dada na educação religiosa volta-se para a formação de Cristo no caráter da pessoa, entendendo-se que a eficácia da proclamação do evangelho permanece a medida que a vida cristã é vivida, segundo a doutrina bíblica: “Cristo em vós, a esperança da glória.”
Sua experiência como Betelina
Ainda adolescente, entrou para a história do Betel. Como aluna deste Instituto, aprendeu as primeiras lições da vida cristã, as quais foram essenciais para firmá-la na longa jornada ministerial que estava por vir. Recebeu o treinamento próprio para executar a obra que Deus já havia estabelecido.
Trabalhou um ano como Obreira da Missão Evangelizadora do Nordeste, sete anos como Obreira Nacional da Juventude junto a Igreja Congregacional, fundou o Instituto Bíblico Betel Brasileiro, com o propósito de treinar jovens para a Obra de Missões, hoje com mais de vinte e cinco anos, representando assim a solidificação de uma obra de fé onde a fidelidade de Deus se evidencia através do cumprimento de suas promessas.
Iniciou com uma escola de treinamento teológico para moças, porém o espaço da tenda foi ampliado com a fundação de mais quatro seminários. Visando auxiliar as crianças carentes, fundou várias escolas pré-escolares alcançando até a primeira fase do primeiro grau no âmbito nacional. Existe sessenta igrejas formadas com oitenta e um Obreiros atuantes em vários sertões e cidades do Brasil. E no âmbito internacional, foi fundado o Instituto Bíblico Betel Português. Que está em pleno funcionamento, além das bases missionárias organizadas em Portugal, Inglaterra, Alemanha, Itália e alguns missionários betelinos atuando na Espanha, no Peru e no Japão sem contar com centenas de alunos que já se formaram.
O Betel Brasileiro é uma Obra do senhor, pois aos olhos humanos seria impossível implantar um trabalho indenominacional no Nordeste, com sede no pequeno estado da Paraíba. Deus usando uma mulher.
As lutas diárias não conseguiram apagar o amor que o Espírito Santo gerou nesta mulher de valor extraordinário, nem diminuir o seu entusiasmo de servir à causa do mestre. Pelo contrário, transformou-se em um desafio que, cada vez mais a impulsionava para ir em frente e a glória e a honra é do SENHOR JESUS, AMÉM! 




MISS. ELIETE MARIA DA COSTA

Nasci em 10 de abril de 1959 na cidade de Campina Grande-PB, filha de Aureliano Pereira da Costa e Francisca Fernandes da Costa em um lar fervorosamente católico, no qual assim permaneci até a minha conversão.
Ela ocorreu não de maneira abrupta, mas simultânea a gradativamente... Inicialmente com a insatisfação e vazio espiritual e existencial, depois por assistir especificamente um programa televisivo ‘Um Instante de Meditação’ apresentado pelo Pr. Alexandre Ximenes, na época pastor da Igreja Evangélica Congregacional Central de Campina Grande e também pelos testemunhos de vizinhos e particularmente de um colega de Faculdade que começou evangelizar-me dentro de um laboratório de Física, por ser ele meu monitor do Curso de Licenciatura em Física.
Confesso que muito me incomodavam as palavras dele, inquietava meu coração, era já o Espírito Santo trabalhando em minha vida. Mas ele calma e pacientemente fazia estudos bíblicos comigo e respondia-me através da Bíblia as minhas questões que me inquietava a alma.
Atendi um convite da Igreja supra referida para assistir um filme evangelístico e fiquei impressionada com o templo e os ‘crentes’ tão abnegados em buscar ao Senhor, os louvores maviosos e a Palavra pregada de maneira diferente. E nos convidava para as festividades do aniversário da UMEC que aconteceriam no final de semana. Neste dia também houve o apelo, mas eu me retrai, não me manifestei aceitando a Jesus dizendo comigo mesma ‘noutra ocasião eu levanto a minha mão e faço minha decisão’. Quando saí da Igreja ouvi uma voz que me dizia’... e se não houver mais uma segunda chance? O que será de sua alma? Fiquei apavorada e pedi ao Senhor que me desse oportunidade de voltar a Igreja e aceitá-Lo como Senhor e Salvador
Assim, no dia 26 de outubro de 1980 após ouvir a pregação, imediatamente levantei minha mão recebendo ao Senhor Jesus Cristo como meu único Senhor e Salvador. Senti uma alegria imensa invadindo meu ser, todo fardo que eu carregava havia saído de mim, me sentia leve, amada e principalmente salva!
Começava assim minha caminhada na fé, e com ela minhas lutas, como a palavra profética que recebi do meu pai da fé, meu amado Ir. Gimmy (Cariry): ‘...satanás estava querendo vos peneirar como trigo, mas o Senhor rogava por mim para que a minha fé não desfalecesse.’ (Lucas 22.31-32). Glória a Deus.
Em primeiro lugar veio a minha família que não aceitou é claro a minha ‘mudança’ de religião e logo  começaram as perseguições, pois eu era a única de casa que tinha tido a atrevimento de deixar a religião de meus pais. Foi um período muito sofrido, mas Deus tinha seus planos, pois depois de alguns anos a minha irmã se converte, e algumas primas também. Meus pais tiveram a oportunidade de aceitá-Lo também em seus leitos de morte. É a promessa do Senhor, ‘Eu e a minha casa serviremos a Deus’.
Ao começar a freqüentar a Igreja, comecei a participar da classe dos Bereanos (Novos Convertidos) onde o Presb. Gideão Barros era o professor, aprendi muito e agradeço a instrução que tive que me fizeram apta para tornar-me membro desta Igreja em 31 de dezembro de 1981.
Após meu batismo, tive a convicção de que deveria trabalhar para o meu Senhor, que havia me alcançado com seu grande amor.
Como sempre tive amor e habilidade com crianças, comecei a trabalhar no Departamento Infantil, como aprendiz, auxiliava das professoras, não sabia cantar nenhum corinho, era bastante tímida, mas consegui desenvolver meus talentos, fazendo cursos na área e alcancei os cargos de professora, e coordenadora do Departamento Infantil durante mais de 15 anos, foi neste período que senti a necessidade de me aperfeiçoar; então atendendo o chamado do Senhor e ingressei no Seminário Teológico Evangélico Campinense (atual STEC) onde cursei Educação Cristã e posteriormente fiz uma graduação em Missiologia.
Conclui meu curso de Licenciatura em Física, ensinei durante 2 anos, fiz um trabalho muito gratificante com meus alunos em sala de aula e hoje eu vejo muitos deles seguindo e principalmente servindo ao Senhor.
Mas nesta época trabalhava durante o dia e ensinava à noite; e ao ingressar no Seminário que era no turno da noite, optei em deixei o Colégio em que ensinava, na esperança de retornar a lecionar quando concluísse o curso no STEC.
Ao concluir o meu curso no STEC e fui convidada a ensinar no Seminário aceitei de bom grado, e até hoje tenho contribuído para a formação ministerial de muitos pastores e missionárias. Já lecionei na área de História do Cristianismo, Novo Testamento e atualmente atuo na área de Missões e sou vice-diretora do STEC.
Após trabalhar no Departamento Infantil, fui agora trabalhar com os Adolescentes da Igreja, que era uma área carente da Igreja, formamos uma equipe e ali permanecemos cerca de 6 anos. Foi uma experiência marcante em minha vida, e ao deixar o trabalho, tínhamos 2 classes de adolescentes, um conjunto (Ágape) em plena atividade, tínhamos também cultos nas casas dos adolescentes todas às quartas feiras, realizamos intercâmbios, palestras e muitas outras atividades
Como seminarista, também trabalhei numa Congregação da Igreja no Distrito de Santa Terezinha; iniciei como professora de crianças, posteriormente formei a UMEC, Departamento de Adolescentes, atuei como dirigente do louvor da Mocidade, sempre ajudando ao dirigente daquela Congregação, trabalhei na tesouraria até entregar aquele trabalho já consolidado ao novo dirigente, ciente do dever comprido e que o tempo já se havia completado do meu ministério ali. Agradeço a Deus pelos 8 anos em que me foi muito útil para o meu crescimento e firmar valores eternos nas vidas de muitos irmãos.
Também exerci função de secretária da Missão Evangelizadora do Nordeste durante dois períodos de dois anos cada.
Colaborei um período com a Igreja Congregacional Vale da Bênção Central em Santa Cruz do Capibaribe-PE.  A pedido do casal Pr. João Carlos e a Miss. Fátima, meus diletos amigos.
Atualmente estou auxiliando na Classe de Bereanos, a mesma que eu iniciei meus primeiros passos, sendo uma de suas professoras, trabalhando com novos convertidos.
Exerço a função de secretária da Igreja há 16 anos; em especial colaborando com a edição do boletim semanal da Igreja; e sempre tenho colaborado também no ministério eclesiástico quando sou solicitada.
Como citei anteriormente, há mais de vinte anos leciono no STEC e agora Deus me deu a oportunidade de estar à frente como diretora do DEMIC neste biênio 2011/2012, o que muito me honra e espero cumprir cabalmente meu ministério neste Departamento, e de forma mais eficaz, desejo realizar um projeto que o SENHOR colocou no meu coração que é colaborar na criação da revista infanto-juvenil de nossa Denominação, este é o desafio! Espero estar apta e fazer com que o nosso Departamento tenha esta visão também, pois creio que temos muitos valores e talentos dentro do DEMIC e que estamos aptas para tal.
Ah, não poderia deixar de registrar, finalizando esta biografia a nossa conquista firmada no último Concílio Nacional da ALIANÇA de incorporar no RI da mesma as nossas garantias salarial, seguridade social de amparo a aposentadoria e plano de saúde que agora já é uma realidade a tantas Missionárias que têm labutado no Reino de Deus sem direito salarial nem mesmo aposentadoria condigna. Este é um reconhecimento oportuno e necessário e venho aqui particularmente agradecer a nossa liderança que unanimente nos proporcionaram esta vitória e porque não dizer, esta grande conquista.
Ao Cordeiro de Deus sejam tributadas honras, louvor, gloria, majestade, poder e domínio no século presente e eternamente! 




AUSTRIA ALVES CAVALCANTE SILVA

Diretora do DEMIC em 2002
                               
Sou natural da cidade de Macaparana/PE, nasci num lar cristão-evangélico. Desde criança, fui conduzida pelos meus familiares à “Casa do Senhor”. Na Igreja pude dar meus  primeiros  passos na fé cristã, porém, só aos 16 anos de idade vim a ter uma real experiência de novo nascimento, aceitando a Jesus como meu salvador e Senhor. Sempre participei de forma efetiva das atividades da Igreja Evangélica Congregacional em Macaparana. Durante minha adolescência, e juventude, desejando ter um compromisso maior com Deus, solicitei ao meu Pastor o meu batismo com água.
Em 1988 Deus abriu as portas e conclui o Curso de Licenciatura Plena em geografia pela FFPNM (Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata-PE).
Em 1993, Deus me concedeu a graça de concluir meu Curso teológico de: “Bacharel em Teologia com Especialização em Missiologia”, pelo Instituto Bíblico Betel Brasileiro de João Pessoa/PB. Ao concluir o referido curso, por direção divina, retornei à minha terra natal para trabalhar com minha Igreja, onde passei oito anos. Em 1999, o Senhor me agraciou com um abençoado casamento com o Pr. Cláudio Alves da Silva, o qual, pela benção do Senhor, me presenteou com um lindo e saudável filho, que se chama Cláudio Alves da Silva Filho; atualmente com 10 anos.
     Em 2002 fui eleita Diretora nacional do DEMIC (Departamento de Missionárias Congregacionais da Aliança); foi uma gestão maravilhosa, que pude cumpri-la com muita satisfação, alegria e dedicação.
     Em outubro de 2003 Deus nos levou ao alto sertão da Paraíba para servi-lo à frente da IEC de Pombal, nossa pretensão era passarmos apenas 13 dias, visando cumprir uma tarefa confiada ao meu esposo, pelo Presidente da ALIANÇA, porém, o Senhor quis nos abençoar e esse período se estendeu para seis anos, e dez meses. É digno de registro, a gratidão de nosso coração ao Senhor, pelo fato do mesmo ter dado condições a mim e ao meu esposo de participarmos do “1º Projeto Missionário Transcultural da Denominação” ocorrido em janeiro/10 na Bolívia. Nessa viagem missionária de 23 dias, pudemos falar do amor de Deus aos bolivianos e ter preciosas experiências com Deus. Em março/10, por direção divina, meu esposo voltou a servir ao Senhor através da ALIANÇA em tempo integral e de forma itinerante na qualidade de Diretor do DOM   (Departamento de Orientação Missionária); tenho auxiliado meu esposo na qualidade de 1ª Secretária do DOM. Também sou grata ao Senhor pelas condições que o mesmo me concedeu de gravar meu primeiro CD solo, por título: “Canções Inesquecíveis”, levando a mensagem do Senhor aos corações. Em fevereiro/11 completamos 17 anos de ministério.  Diante do exposto, ao Senhor Deus eterno e imortal, seja toda honra, glória e majestade. “Sou grata a Cristo Jesus meu Senhor, que me considerou fiel confiando-me um ministério”.

 

JURACY QUIRINO DA SILVA
 

Juracy Quirino da Silva, nasceu em um lar evangélico em 02 de junho de 1942, indo sempre a Igreja com a sua mãe, aos 13 anos de idade aceitou Jesus como o seu Salvador pessoal.
Logo começou a ajudar a Igreja, evangelizando, visitando, ensinando uma classe de jovens, apresentado peças teatrais evangélicas com a mocidade, mas mesmo assim, queria fazer mais alguma coisa em prol da causa do Mestre.
No retiro espiritual de 1964, sentiu a chamada de Deus para ser Missionária, em 1965 passou a estudar no Instituto Bíblico Betel Brasileiro, terminando seu curso em 1968.
Seu primeiro campo de trabalho foi na cidade de Patos-PB, onde trabalhou três anos e um mês. Logo após, trabalhou com o Departamento Feminino da A.I.E.C.B. presidente por mais de 10 anos. Labutando na Causa do Mestre junto as valorosas mulheres que servem ao Senhor. Fez um excelente trabalho neste Departamento que produziu belos frutos para o reino de Deus. Neste mesmo período, dirigiu nove anos a Congregação de Lucena-PB, e uns anos em João Pessoa-PB.
Fez um trabalho abençoado na direção da Congregação do Distrito de Santa Terezinha, a qual pertenceu a Igreja Congregacional Central de Campina Grande, dentre suas atividades, construiu uma casa pastoral e fez várias reformas como a renovação da bancada da Igreja, ampliação do salão da Mocidade, compra de mesa de som e instrumentos musicais. O trabalho cresceu muito naquela região tão carente da Palavra de Deus. Aposentou-se na função de dirigente desta Congregação. Mas continua ativa na obra do Mestre na Igreja Congregacional Central, como auxiliar na classe da EBD e participa ativamente das atividades do Departamento de Missionária da nossa denominação. A Deus seja a Glória para sempre. AMÉM.
Atualizada em 201.


ERIVAL VIEIRA SANTOS

Nasceu na cidade de Catolé do Rocha-PB, aos 07 do mês de junho de 1928.
Filha de Petronilo Vieira de Araújo e de Diamantina Vieira de Sousa.
No ano de 1944 em decorrência de sua participação numa Escola Bíblica de Férias, experimentou a convicção de chamado para a Obra Missionária, ingressou no BETEL, desejando se preparar para o serviço do Mestre. Concluiu seus estudos de Missionária em 1946.
E, 1947, foi trabalhar como Missionária e professora de alfabetização em Macaparana-PE.
Trabalhou na Igreja Congregacional de Pirauá-Macaparana-PE, transferiu-se para o novo campo para exercer os trabalhos de Missionária Evangelista, onde permaneceu até 1951.
Estreitou seus conhecimentos com o então concluinte do Seminário Congregacional do recife, Isaías Correia dos Santos com quem veio a noivar, casou-se um ano depois, dia 13 de junho de 1950.
Foi trabalhar com seu esposo (Pastor) em um Campo da Igreja Congregacional do Totó-Recife, onde teve 2 filhas: Dayse e Denise, a última veio a partir para a Glória aos nove meses de idade, vítima de um acidente.
Nos anos de 1955-1957 a doença conseguiu prostrá-la, pela primeira vez. Diante do quadro grave, seus médicos opinaram por interná-la.
Enquanto enfrentava a gravíssima enfermidade com uma gravidez inesperada tinha lutas redobradas. Mesmo assim, nunca deixou de ter fé, confiança no senhor dos exércitos. Cria na vitória. Nasceu Erivam em 1957, sem defeito, vigoroso e sua mãe foi restaurada, Glória ao Senhor Jesus!
Em 1962 nasceu o seu caçula, Edson, forte e saudável.
Ainda passou por outras grandes lutas, com a enfermidade de sua filha Dayse, infecção generalizada, ficando semi morta. As orações foram intensas e Jeová Jiré operou mais uma vez e Dayse foi recuperada. Aleluia!
O amor de Deus em sai vida tornou-se marca indelével, criou bem os filhos e hoje vislumbra o futuro dourado dos netos. Deus tem coisas melhores constatam-se as misericórdias na preservação da vida, nas pelejas freqüentes, mas acima de tudo nas vitórias obtidas.
Os desígnios de Deus são diferentes dos nossos, amém por isso, e Deus permite Erival ficar com a mente atrofiada e com mal de Parkinson, mas Deus continua fiel e familiares, amigos e igrejas ajudaram em oração e com firme certeza de que a vitória viria outra vez. E o Deus de Elias, longânimo e vitorioso
respondeu com vitória surpreendente. Glória a Ele, a mente foi restabelecida e os tremores desapareceram. Aleluia! É confessar, Deus faz milagre ainda hoje e continuará fazendo.
Conheçamos o grande EU SOU do passado, presente e futuro. Deus é majestade operadora. “Ebenezer, até aqui nos ajudou o Senhor”. A Deus, honra, louvor, majestade e glorias em ações de graças pelos éculos dos séculos amém.
Março/199.




 OLIVIA LOPES CATÃO

Olívia Lopes Catão, nasceu em 25 de maio de 1925 no simples e modesto lar do senhor José Lopes da Silveira e Celina Alves de Aquino, a quarta da numerosa família. Quase morreu em tenra idade, mas pela graça de Deus sobreviveu.
Anos depois toda a família foi evangelizada, e converteu-se ao Evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo, unindo-se à Igreja Evangélica Congregacional de Campina Grande que, na época, era pastoreada pelo Reverendo João Clímaco Ximenes de saudosa memória.
Muito jovem ainda recebeu pela fé o Senhor Jesus como o seu Salvador pessoal e foi batizada ainda na sua adolescência pelo pastor João Clímaco Ximenes. Em 1944 ingressou no Instituto Bíblico Betel Brasileiro, cuja diretora era a Missionária canadense Ernestine Horne, de saudosa memória. Terminou curso Bíblico Missionário em 1948.
No dia 24 de novembro de 1949 casou-se com o pastor Jônatas Ferreira Catão. A companhia do seu esposo serviu fielmente ao Senhor durante 46 anos e 46 dias, exceto o tempo em que esteve enferma.
Trabalhou ao lado do seu esposo nas Igrejas Evangélicas Congregacionais de Patos, Alagoa Nova, Guarabira e João Pessoa. Nessa última, por 42 anos. Por onde passou deixou um largo círculo de amizade e de amor fraternal. Nunca criou uma dificuldade qualquer para o seu esposo como pastor, intervindo direta e indiretamente no desempenho do seu árduo ministério pastoral. O que fez como Missionária e esposa foi tão somente para ajudá-lo. Orava com ele e por ele visando o bem-estar dele, tanto no ministério pastoral como na sua vida particular.
Do casamento vieram 5 filhos, sendo 2 meninos e 3 meninas, os quais ela criou como uma boa mãe fiel e dedicada. Sempre foi muito amada e respeitada pelos seus filhos que a tinham em grande estima e amor. Também com muito desvelo cuidou do seu esposo. Passou com ele dificuldades materiais, mas nunca reclamou de nada. Sabia sofrer e vencer nas circunstâncias adversas. Era uma esposa exemplar, nunca deu um desgosto ao seu esposo em área nenhuma de sua vida. Era muito econômica, hospitaleira, modesta, tratável, cheia de bons frutos, desprovida de vaidade, e acima de tudo, amorosa. Lia muito, sobretudo, as Escrituras Sagradas. Tinha um vasto conhecimento bíblico. Era apaixonada por curiosidades bíblicas. Tinha sempre uma palavra certa na hora certa, quando interrogada sobre qualquer assunto bíblico. Graças a Deus pela sua vida, bem vivida para o lar, para a Igreja e para Deus.
Finalmente chegou o fim na madrugada do dia 16 de janeiro de 1996, atendendo ao chamado do Senhor Jesus, como serva e fiel, partiu para a glória deixando um profundo vazio ao lar e na Igreja.
“Preciosa é a vista do Senhor a morte dos Seus santos”. (Salmos 116.15).



PBS: TODAS ESTAS BIOGRAFIAS FORAM EXTRAIDAS DO LIVRETO QUE O DEPARTAMENTO DE AUXILIADORA FEMININO DA ALIANÇA EDITOU EM MARÇO DE 1997- NA PESSOA DA MISS. EDILEUSA DE OLIVEIRA VERAS.